sábado, 3 de novembro de 2012
História dos Incensos
Os incensos são, talvez, tão antigos quanto a cultura humana, mas tudo indica que os egípcios foram, possivelmente, o povo que primeiro dominou a arte da manufatura e do uso de incensos. O mais famoso incenso egípcio é o Kyphi (ou Khyphi), que era produzido dentro de um templo e sob ritual altamente secreto. Era um composto de efeito muito benéfico, e Plutarco o definia assim: "O incenso tem dezesseis (16) ingredientes, número que constitui o quadrado de um quadrado e tais ingredientes são coisas que, à noite, deliciam. Tem o poder de adormecer as pessoas, iluminar os sonhos e relaxar as tensões diárias, trazendo a calma e quietude àqueles que o respiram."
Um dos seus ingredientes é o popular olíbano, árvore considerada sagrada, e durante a poda ou a coleta da resina, os homens deviam se abster de contato sexual ou com a morte.
Plutarco forneceu a lista dos 16 ingredientes usados na preparação desse incenso: mel, vinho, passas, junco doce, resina, mirra, olíbano, séseli, cálamo, betume, labaça, thryon, as duas espécies de arcouthelds, caramum e raiz de Íris.
Já os hindus sempre foram apaixonados por aromas agradáveis e a Índia, nos tempos antigos, sempre foi célebre por seus perfumes. A importação de incenso da Arábia foi uma das primeiras, mas outros materiais aromáticos também eram usados, como o benjoim, resinas, cânfora, sementes, raízes, flores secas e madeiras aromáticas. O sândalo era um dos itens mais populares da época. Esses materiais eram queimados em rituais públicos ou em casa.
Também no Velho testamento encontram-se várias referências ao uso de incensos entre os judeus. Geralmente, os pesquisadores concordam que a queima do incenso só foi introduzida no ritual judaico em torno do século VII a.C.. O primeiro incenso judaico era composto de poucos ingredientes (estoraque, onicha, gálbano e olíbano puro) e sua preparação era semelhante àquela usada pelos sacerdotes egípcios.
Na Grécia, o incenso começou a ser difundido no século VIII a.C., vindo da Fenícia.
Já no Budismo, disseminado por boa parte da Ásia, o incenso começou a ser difundido por volta do século VII a.C.. Junto com os perfumes, constituía uma das sete oferendas sensoriais, que formam um dos sete estágios de adoração.
Na Roma antiga, o incenso foi muito utilizado na Festa do Pastor, junto com ramos de oliveira, louros e ervas, assim com da mirra e açafrão.
Também o Cristianismo incorporou o uso de incensos, mas os cristãos foram os que mais demoraram a introduzí-los em seus ritos. Só após o século V, seu uso foi aumentando lentamente. Por volta do século XIV, tornou-se parte da Missa Solene e de outros serviços.
No Islamismo, não há referência ao seu uso no sentido religioso, mas a tradição nos mostra que o seu perfume pode ser usado como uma referência aos mortos.
Comum a praticamente todas as religiões e seitas do planeta, o incenso é um acessório comum às cerimônias mágicas, usado para neutralizar as energias negativas, por exemplo, ou utilizado nos métodos de encantamentos. As letras do nome da pessoa para qual é feito o encantamento indicam qual o perfume necessário. Os materiais mais usados são o olíbano, benjoim, estoraque, sementes de coentro, aloés (babosa), entre outros.
COMO USAR
Os incensos devem ser usados para energizar e transmutar as energias nos lugares onde são acesos, pois funcionam como purificadores e condutores de vibrações, sejam das pessoas ou dos próprios locais.
Para cada uso, existe um tipo específico e uma essência à ser utilizada.
Podem ser de pastilhas, palitos, pó ou quaisquer outras formas existentes no mercado.
E todas as maneiras de se acender o incenso revelam uma intenção.
Veja:
- Se preferir acender com um isqueiro, é sinal que acredita em sua força mental e em seu pensamento positivo, para a limpeza que será feita.
- Se preferir acender com um fósforo, significa que acredita que os elementos do ar, os silfos e sílfides, estarão ajudando na limpeza de sua casa.
Ao acender o incenso, mentalize uma oração (a que mais lhe agradar). Segure o incenso com a mão esquerda, e em cada canto dos cômodos faça o sinal da cruz com seu dedo mediano ou o sinal que lhe for mais energético e agradável.
Não pare a sua oração mental ou falada, pois tudo o que é negativo está impregnado nos cantos e deve diluir-se o mais rápido possível.
Para preservar por mais tempo essa limpeza, jogue um pouco de sal nos cantos.
Encare o incenso como um primeiro socorro à sua casa, procurando queimar pelo menos um, todos os dias, pois assim manterá o ambiente sempre limpo e bem protegido.
Algumas crenças recomendam que, se você não puder acender um diariamente, faça-o pelo menos de 3 em 3 dias.
E não se aborreça com quem ficar incomodado com o perfume. O que importa é sua tranqüilidade e a boa energia do ambiente em que você vive.
CONHEÇA AS ESSÊNCIAS DOS INCENSOS PARA CADA SIGNO:
Áries - violeta, flor de laranjeira, almíscar, sândalo, ópium
Touro - verbena, canela, rosa, pinho, eucalipto, cravo, canela
Gêmeos - benjoin, verbena, rosa, alecrim, jasmim
Câncer - rosa, verbena, jasmim, maçã, alfazema, violeta
Leão - sândalo, flor de laranjeira, patchouli, almíscar, sândalo, ópium
Virgem - benjoin, verbena, rosa, alfazema
Libra - rosa, canela, verbena, maçã, cedro
Escorpião - violeta, dama da noite, almíscar, ópium, eucalipto
Sagitário - jasmim, rosa, almiscar, cravo, canela, rosa
Capricórnio - lírio, verbena, lótus, alecrim
Aquário - violeta, rosa, jasmim, violeta, rosas, flores do campo
Peixes - jasmim, rosa, almíscar, violeta, alecrim, alfazema
INDICAÇÕES
Amor - Almíscar, Jasmim, Maçã, Rosa, Lótus, Ópium, Sândalo, Canela, Cravo.
Limpeza - Alecrim, Arruda, Eucalipto, Canela, Cravo
Espiritualidade - Mirra, Violeta, Rosa
Meditação - Violeta, Mirra, Rosa, Verbana
Acalmar - Alecrim, Alfazema, Flor de Maçã, Jasmim
Atrair os Encantados - Pinho, Eucalipto, Maçã
Estudos - Alfazema, Lótus, Jasmim, Rosa
Energizar - Canela, Eucalipto, Cravo
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