Em Favor da Paz Mundial
Eles são seres humanos, integram nossa raça. Inteligentes. Com larga soma de conhecimento das leis
divinas e com rara habilidade de manipular as energias naturais. Conhecem a
psicologia da alma, avançaram em tecnologia e são tenazes na busca de seus
ideais.
Adquiriram o domínio do inconsciente, tornando-se
manipuladores dos sentimentos. Foram transmigrados de vários planetas em levas
de bilhões de criaturas rebeldes aos sublimes estatutos de Deus, para
recomeçarem a caminhada evolutiva no reerguimento de si próprios perante a consciência.
Chegados à Terra em degredo, formaram castas de rebelião
usando as tendências inatas de
inconformação com o exílio. Renascidos nos troncos
antropológicos mais remotos do que hoje é o continente africano, foram,
paulatinamente, resgatando as reminiscências da bagagem intelectiva e social
que armazenaram.
Vieram em naves, cuja atual tecnologia mais avançada da
ciência supersônica, nem sequer alcança os níveis de engenharia aeroespacial
dominada àquele tempo pelos tutores interplanetários que lhes fizeram o
transporte galáctico.
Um trabalho de minúcias, planejamento e milênios de
execução.
Quatro troncos de
transmigrados foram decisivos para a construção da história da Terra nos
últimos 15.000 anos. Eles se disseminaram pelos povos da Suméria e Mesopotâmia.
Espalharam- se pela Caldeia e depois pelos povos que originaram a família
indoeuropéia.
Deixaram relatos claros de seu poder criador no Egito, na
China, na Índia e na velha civilização greco-romana.
Entre os quatro troncos, dois deles, o ariano e o povo da
casa de Israel ou tronco
judaico-cristão, sempre estiveram presentes nos mais conhecidos episódios da
história humana. Ora como egípcios, ora como hebreus. Ora como romanos, ora
como palestinos. Ora como nazistas, ora como judeus.
Tais espíritos se revezaram em uma das mais sangrentas e
antigas disputas que transcende a chegada de todos eles a esta casa planetária. Os arianos como cultores da raça
pura e do progresso pelo domínio, amantes do poder, das castas. Os
judeu-cristãos como 0 grupo mais afeiçoado à religião, amantes do Deus único e
também os mais pretensiosos proprietários da verdade. Nos primeiros, a
arrogância nacionalista. Nos segundos, a arrogância religiosa.
Digladiam por milênios afora dando continuidade a uma velha
disputa pelo poder. Ambos adoecidos pela vaidade. Os arianos acreditam na força
bélica, e os judeu-cristãos na força divina.
Religião e armas são duas extremidades de um processo antropológico milenar deste planeta. Ódio e amor. Poder e
fé. Velhos arquétipos dominantes nas mentes exiladas.
Foi nessa fieira de ódio e incompreensão, há mais de 10.000
anos, que se organizou a primeira força
militar da maldade na Terra. Eles se denominaram dragões, a mais antiga casta
de poder formalizada no astral inferior de nosso orbe. Descendentes de ambos os
troncos de exilados, como facínoras da hipnose coletiva, entrincheiraram-se na
revolta e no ódio milenar.
A migração interplanetária é uma ocorrência contínua e
natural no universo. Da mesma forma, o ir e vir de comunidades no ambiente terrestre é uma constante. Obedecendo a
fatores socio-espirituais, diversos grupos reunidos por compromisso e afinidade
deslocam-se conforme a extensão de suas necessidades de aprimoramento evolutivo
dentro do planeta ou para fora dele, nas esferas mais próximas de suas
manifestações vibratórias.
***
Nota da editora: consulte o livro A Caminho da Luz, de
Emmanuel, pelo médium Francisco Cândido Xavier
Houve uma grande reação das trevas com as conquistas do
século XX, pelo fato de serem avanços
realizados pelos aborígines, o povo da
Terra. As comunidades sombrias zombam desse fato recordando as contribuições
que deram ao velho Egito e às civilizações
primitivas. Essa insurreição também se deve ao estratégico renascimento corporal de dragões, cujo
objetivo seria destruir a humanidade incendiando a cultura, a política e a
economia mundial.
O noticiário comum não pode afirmar, mas inúmeros
líderes políticos de facções fundamentalistas
desenvolveram uma indústria bélica,
socialmente invisível, com o aval de países ricos que não tinham noção dos
perigos que a que expunham o planeta. As
forças sombrias continuam acirradamente o feroz ataque ao bem. O fundamento basilar dessas hordas consiste
em colocar o instinto como núcleo estratégico da derrocada humana. Convencer
o homem da Terra de que não vale a pena
mudar de reino, subir o degrau do instinto
para a razão. O prazer, nessa concepção decadente e astuta, reside em manter-se na retaguarda
dos cinco sentidos, buscando as
gratificações imediatistas e passageiras.
Viver, dentro dessa ótica enfermiça, significa gozar os
prazeres da matéria, fruir todos os
interesses pessoais. Estamos em um
instante delicado. Daí a razão de conclamarmos
servidores fiéis em todas as plagas do mundo. Existem embaixadores do Senhor em todos os flancos
nos quais haja poder de influência sobre multidões.
Uma retaguarda de almas de coração puro e experimentadas na
arte de construir o bem foi acionada em
regime de prontidão permanente nestes
últimos trinta anos. Entre elas, muitos baluartes respeitados nas searas da religião
transferiram suas enormes responsabilidades
aos sucessores naturais, para atenderem ao chamado do Celeste Orientador da caminhada
planetária junto ao turbilhão de
desordem e interesse nos ambientes administrativos das sociedades.
O Templo de Luxor e o Hospital Esperança representam uma vasta equipe de cooperadores nos serviços
redentores, nos porões do submundo astral.
Os dragões são nossa família pelos elos do coração. Filhos transviados que
mendigam amor incondicional.
Essa manifestação de amor deve constituir a orientação
essencial a quem almeja somar nas
oficinas de abnegação e socorro pela
iluminação das sombras abissais.
Quando estendemos a mão a um vizinho, quando
desenvolvemos um gesto de solidariedade
ou educação, quando tornamo-nos um
exemplo de cidadão, enfim, quando exercemos a cidadania cósmica, estamos
efetivamente cooperando para um mundo melhor e
atendendo ao clamor pela regeneração, que acena um futuro promissor em
favor da paz mundial.
Magíster Seraphis Bey, mestre do Templo de Luxor.
do livro "Os Dragões" de Wanderley de Oliveira, pelo Espírito Dona Modesta
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