domingo, 11 de novembro de 2012

Os Dragões, por Serapis Bey



Em Favor da Paz Mundial
Eles são seres humanos, integram nossa raça. Inteligentes.  Com larga soma de conhecimento das leis divinas e com rara habilidade de manipular as energias naturais. Conhecem a psicologia da alma, avançaram em tecnologia e são tenazes na busca de seus ideais.
Adquiriram o domínio do inconsciente, tornando-se manipuladores dos sentimentos. Foram transmigrados de vários planetas em levas de bilhões de criaturas rebeldes aos sublimes estatutos de Deus, para recomeçarem a caminhada evolutiva no reerguimento de si  próprios perante a consciência.
Chegados à Terra em degredo, formaram castas de rebelião usando  as tendências inatas de inconformação   com o exílio. Renascidos nos troncos antropológicos mais remotos do que hoje é o continente africano, foram, paulatinamente, resgatando as reminiscências da bagagem intelectiva e social que armazenaram.
Vieram em naves, cuja atual tecnologia mais avançada da ciência supersônica, nem sequer alcança os níveis de engenharia aeroespacial dominada àquele tempo pelos tutores interplanetários que lhes fizeram o transporte galáctico.
Um trabalho de minúcias, planejamento e milênios de execução.
Quatro troncos  de transmigrados foram decisivos para a construção da história da Terra nos últimos 15.000 anos. Eles se disseminaram pelos povos da Suméria e Mesopotâmia. Espalharam- se pela Caldeia e depois pelos povos que originaram a família indoeuropéia.
Deixaram relatos claros de seu poder criador no Egito, na China, na Índia e na velha civilização greco-romana.
Entre os quatro troncos, dois deles, o ariano e o povo da casa de  Israel ou tronco judaico-cristão, sempre estiveram presentes nos mais conhecidos episódios da história humana. Ora como egípcios, ora como hebreus. Ora como romanos, ora como palestinos. Ora como nazistas, ora como judeus.
Tais espíritos se revezaram em uma das mais sangrentas e antigas disputas que transcende a chegada de todos eles a esta casa  planetária. Os arianos como cultores da raça pura e do progresso pelo domínio, amantes do poder, das castas. Os judeu-cristãos como 0 grupo mais afeiçoado à religião, amantes do Deus único e também os mais pretensiosos proprietários da verdade. Nos primeiros, a arrogância nacionalista. Nos segundos, a arrogância religiosa.
Digladiam por milênios afora dando continuidade a uma velha disputa pelo poder. Ambos adoecidos pela vaidade. Os arianos acreditam na força bélica, e os judeu-cristãos na força divina.
Religião e armas são duas extremidades de um processo antropológico  milenar deste planeta. Ódio e amor. Poder e fé. Velhos arquétipos dominantes nas mentes exiladas.
Foi nessa fieira de ódio e incompreensão, há mais de 10.000 anos,  que se organizou a primeira força militar da maldade na Terra. Eles se denominaram dragões, a mais antiga casta de poder formalizada no astral inferior de nosso orbe. Descendentes de ambos os troncos de exilados, como facínoras da hipnose coletiva, entrincheiraram-se na revolta e no ódio milenar.
A migração interplanetária é uma ocorrência contínua e natural no universo. Da mesma forma, o ir e vir de comunidades no ambiente  terrestre é uma constante. Obedecendo a fatores socio-espirituais, diversos grupos reunidos por compromisso e afinidade deslocam-se conforme a extensão de suas necessidades de aprimoramento evolutivo dentro do planeta ou para fora dele, nas esferas mais próximas de suas manifestações vibratórias.
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Nota da editora: consulte o livro A Caminho da Luz, de Emmanuel, pelo médium Francisco Cândido Xavier
Houve uma grande reação das trevas com as conquistas do século  XX, pelo fato de serem avanços realizados pelos aborígines, o povo  da Terra. As comunidades sombrias zombam desse fato recordando as contribuições que deram ao velho Egito e às civilizações  primitivas. Essa insurreição também se deve ao estratégico  renascimento corporal de dragões, cujo objetivo seria destruir a humanidade incendiando a cultura, a política e a economia mundial.
O noticiário comum não pode afirmar, mas inúmeros líderes  políticos de facções fundamentalistas desenvolveram uma indústria  bélica, socialmente invisível, com o aval de países ricos que não tinham noção dos perigos que a que expunham o planeta.  As forças sombrias continuam acirradamente o feroz ataque ao bem.  O fundamento basilar dessas hordas consiste em colocar o instinto como núcleo estratégico da derrocada humana. Convencer o  homem da Terra de que não vale a pena mudar de reino, subir o  degrau do instinto para a razão. O prazer, nessa concepção decadente  e astuta, reside em manter-se na retaguarda dos cinco  sentidos, buscando as gratificações imediatistas e passageiras.
Viver, dentro dessa ótica enfermiça, significa gozar os prazeres da  matéria, fruir todos os interesses pessoais.   Estamos em um instante delicado. Daí a razão de conclamarmos  servidores fiéis em todas as plagas do mundo. Existem  embaixadores do Senhor em todos os flancos nos quais haja poder de influência sobre multidões.
Uma retaguarda de almas de coração puro e experimentadas na arte  de construir o bem foi acionada em regime de prontidão  permanente nestes últimos trinta anos. Entre elas, muitos baluartes  respeitados nas searas da religião transferiram suas enormes responsabilidades  aos sucessores naturais, para atenderem ao  chamado do Celeste Orientador da caminhada planetária junto ao  turbilhão de desordem e interesse nos ambientes administrativos das sociedades.
O Templo de Luxor e o Hospital Esperança   representam uma  vasta equipe de cooperadores nos serviços redentores, nos porões  do submundo astral. Os dragões são nossa família pelos elos do coração. Filhos transviados que mendigam amor incondicional.
Essa manifestação de amor deve constituir a orientação essencial a  quem almeja somar nas oficinas de abnegação e socorro pela  iluminação das sombras abissais.
Quando estendemos a mão a um vizinho, quando desenvolvemos  um gesto de solidariedade ou educação, quando tornamo-nos um  exemplo de cidadão, enfim, quando exercemos a cidadania cósmica, estamos efetivamente cooperando para um mundo melhor e  atendendo ao clamor pela regeneração, que acena um futuro promissor em favor da paz mundial.

Magíster Seraphis Bey, mestre do Templo de Luxor.

do livro "Os  Dragões" de Wanderley de Oliveira, pelo Espírito Dona Modesta

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