domingo, 20 de janeiro de 2013

A Ciência da Antahkarana

 Por: Benjamin Creme

Uma discussão sobre a "ponte do arco-íris" construída por homens e mulheres em encarnação, entre o eu inferior e o eu superior, como parte da evolução espiritual pessoal.

A ciência do antahkarana é provavelmente a mais importante dos tempos vindouros, mas esta exposição não pretende cobrir todo o tema do Antahkarana ou a ciência de seu uso. Esta é uma ciência ainda desconhecida pela humanidade mas tornar-se-á a ciência mental da Nova Era, a da construção da ponte entre o homem inferior e o superior, e também um número de outras pontes: entre os membros da raça humana como um todo; entre um centro, a Humanidade, e outro, a Hierarquia; entre a Hierarquia e Shamballla; entre a Humanidade e Shamballa através da Hierarquia; entre este planeta e outros, este sistema solar e outros. Todas estas pontes e conexões são o resultado do uso correto da ciência do Antahkarana, que se constituirá no maior campo educacional para a humanidade nesta era vindoura.
A melhor maneira de estudar o Antahkarana é através da leitura dos Ensinamentos de Alice Bailey, particularmente o livro Educação na Nova Era, e outras referências no livro Os Raios e as Iniciações. Você não aprenderá a técnica da ciência do Antahkarana neste texto ou nos Ensinamentos de Alice Bailey. Isto é algo que, no que concerne à humanidade como um todo, ocorrerá no futuro. É um processo gradual de iluminação para a humanidade mas tornar-se-á a maior ciência, a ciência de evoluir como uma raça e fazer as conexões internas ( que certamente já existem mas que devem ser construidas conscientemente pelo homem ou mulher em encarnação), de tecer o fio de retorno à fonte da qual nos originamos. É realmente a ciência do Caminho de Retorno.
Por muitas eras, a alma no seu próprio plano olha para seu reflexo, o homem ou a mulher no plano físico, e não vê um modo de interferir no seu desenvolvimento. Há muito pouco que a alma possa fazer exceto criar um corpo, fornecer-lhe seu equipamento físico, astral e mental, e permitir que ele faça o trabalho de evoluir.
Eventualmente, numa determinada vida, uma série de vidas para ser mais exato, a alma vê que seu reflexo, o homem ou a mulher, está começando a responder à influência da energia que conecta a alma ao seu reflexo, e o processo de evolução consciente começa.
Cada indivíduo é realmente ternário: a Mônada, ou Centelha Divina, o Eu impessoal que se reflete no plano da alma como uma alma individualizada ou ego. A alma, por sua vez, se reflete no plano físico denso como uma mulher ou homem em encarnação.
Este é o caminho descendente, o processo pelo qual o espírito se envolve na sua polaridade oposta, a substância. Quando o aspecto do espírito, ou vida, e o aspecto da matéria se juntam, um terceiro, o aspecto consciência, nasce.
"O Antahkarana"é, acima de tudo, o fio da consciência. É o resultado da interação da vida com a forma, com a substância, com a matéria; isto produz algo inteiramente diferente que nós denominamos "consciência ". Podemos também chamá-lo de "o Princípio Crístico". É o próprio processo de evolução.
Os estudiosos da antropologia, a história da evolução no plano físico, a evolução das formas, sabem que no começo havia grandes oceanos, fervilhando de vida, nada na terra até que gradualmente alguns dos animais mais evoluídos: peixes e répteis de todos os tipos vieram para a terra seca e tornaram-se os primitivos répteis e mamíferos. Gradualmente houve a evolução de um tipo pré-humano que eventualmente tornou-se um primitivo homem-animal, separado do reino animal. Com o germe da mente, que poderia se tornar o núcleo de um corpo mental finalmente formado, a raça humana teve seu início. Isto é negado pelos cristãos fundamentalistas e outros grupos religiosos ortodoxos que negam a realidade da teoria da evolução de Darwin, mas esotéricos aceitam-na como uma explicação mais ou menos precisa do crescimento da forma, a evolução da forma neste planeta.
Nossa preocupação não é com isto; nossa preocupação, como seres humanos evoluindo de volta para nossa fonte, é menos voltada para a evolução da forma, que chegou a uma maior ou menor perfeição ( embora ainda haja alguns pequenos ajustes e melhorias a serem feitos), do que com a evolução da consciência. Esta evolução da consciência é a base de como nos conscientizamos de nós mesmos e do nosso meio ambiente, e juntos criamos a evolução da raça humana.
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