Os vegetarianos são, por regra, mais saudáveis, como comprovam vários estudos (da American Dietetic Association and Dietitians of Canada ou do PCRM - Phisicians Committee for Responsible Medicine - http://www.pcrm.org/ , por exemplo). Com uma alimentação isenta de produtos animais é possível obter todos os nutrientes (excepção da B12) - como já escrevi no artigo anterior, necessária ao bom funcionamento do organismo. A chave de uma alimentação vegetariana está, pois, na variedade e em saber combinar os alimentos. Os vegetarianos escolhem uma dieta menos poluída com toxinas e, também, em venenos como o mercúrio, que polui as águas do mar e dos rios.
Nenhum vegetariano precisa se preocupar com a vaca louca, a febre aftosa, os hormônios das galinhas ou o colesterol da carne de porco ou da pele dos frangos. Os peixes, que até bem pouco eram considerados uma alternativa mais saudável do que a carne, também não escapam às agressões ambientais. Pior ainda é que estes não têm um sistema de eliminação capaz de expelir as toxinas que ingerem nas águas poluídas em que vivem. Portanto, quem come peixe está inevitavelmente também ingerindo toxinas.
Doenças cardíacas: Uma das maiores vantagens que se pode ter ao diminuir o consumo de produtos de origem animal é a redução do risco de doenças cardíacas. As doenças do coração são uma das principais causas de morte nos países que mantêm um consumo alto de produtos de origem animal. Só os Estados Unidos gastam anualmente cerca de 100 biliões de dólares no tratamento de doenças cardíacas. E a cada 45 segundos, nesse mesmo país, ocorrem mortes devido a ataques cardíacos. É principalmente nas carnes magras que mais se encontra colesterol (que, consequentemente, aumenta o risco de doenças coronárias), embora possa parecer razoável o contrário. Os legumes, os grãos, os vegetais e as frutas são alimentos totalmente isentos de colesterol (este é exclusivamente de origem animal, e não está presente em nenhum produto exclusivamente vegetal). Alguns números sobre a média de risco de morte por ataque cardíaco: Em homens americanos que consomem carne é de 50%. Em homens americanos que não comem carnes é de 15%. Em homens americanos que não consomem carne, ovos ou produtos lácteos é de 4%.Câncer: O risco de contrair muitas das formas de câncer pode ser reduzido com a diminuição do consumo de produtos que contêm alta quantidade de gorduras animais. Na Inglaterra, onde os vegetarianos já têm desconto no seguro de vida, o Journal of National Medicine (principal órgão técnico-informativo britânico sobre saúde) publicou um estudo que prova que os vegetarianos têm menos 40% de probabilidades de desenvolver câncer ou doenças cardíacas, se comparados aos que comem carne.
O grupo de pesquisadores comparou 6115 vegetarianos com 5015 carnívoros, ao longo de 12 anos. O objetivo era constatar se a dieta vegetariana é capaz de reduzir o risco de morte prematura. Depois de incluírem variantes como tabaco, grau de obesidade e classe social, os pesquisadores concluíram que a dieta à base de verduras reduziu efectivamente o risco de câncer e de doenças cardíacas. Por exemplo: Aumenta-se o risco do câncer da mama em mais 2,8 ao comerem ovos e produtos lácteos uma vez por semana. Aumenta mais 3,2 vezes o risco de ter câncer de mama ao se comer manteiga e queijo 2 a 4 vezes por semana. Aumenta em 3 a 8 vezes mais o risco de ter câncer de mama a mulher ao comer carne pelo menos uma vez por semana. Aumenta mais 3,6 vezes o risco de ter câncer dos ovários a mulher que consome 3 ou mais ovos durante a semana. Aumenta em 3 vezes mais o risco de câncer na próstata o homem que consome carne, ovos e produtos lácteos.
* Livro: Conselho Sobre Regime Alimentar E.G.W
postado por Angélica Zarro
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