XXI O Amor é como um espelho. Quando você ama
uma pessoa,
se transforma no espelho dela e
ela no seu.
Leo Buscaglia
Tocou levemente o marido para acordá-lo.
- Amor, acorda..
João Carlos abriu os olhos e imediatamente estava sentado na cama.
- Querida, chegou a hora?Clara sorriu e o beijou carinhosamente.Não, meu amor. Ainda não é agora. Só queria contar um sonho. E falar do nome do nosso bebê.- Nome? Mas você não queria esperar nascer, para pensar num nome que parecesse com ele? Mas se preferir, podemos escolher um nome para menino e um para o caso de vir uma menina. Gostaria que fosse uma menina, assim, linda como a mãe. - Se for menina, gostaria que se chamasse Maria. Gosta?
- Maria? É lindo. Soa bem. E se for homem?
- Artur! Você gostaria?
João olhou para a mulher, segurou sua mão e a beijou.
- Você é uma mulher maravilhosa. Te amo muito. Como posso te agradecer tanta felicidade? Diga, você sonhou com o bebê?
- Sonhei que tínhamos uma família linda. E um trabalho muito bonito para realizar. Nossa missão. Uma missão que depende de muitos recursos. Pensei em vender o meu apartamento de solteira. Que acha?
- É necessário tanto assim?
- É. Depende de uma estrutura boa. Importa-se de vender?
- Claro que não! É seu. Faça o que achar melhor. Sabe que concordo com tudo que você quer...Mas de que se trata?
- Parecia uma estrutura grande. Uma espécie de “casa das crianças”, um lugar onde possamos receber crianças abandonadas e filhos de mães que trabalham e não tem com quem deixar. Algo assim. Um outro setor cuidava de jovens viciados, drogados, coisas assim. Vi um lugar que parecia ser de terapia ocupacional. Sei que vai ser um trabalho muito bom e com bastantes profissionais envolvidos. Gente da Educação e da Saúde. Ainda que não seja tão grande no início, podemos criar alguma coisa parecido e depois expandir. Como vê, depende de bastante recursos financeiros.
- Que beleza de projeto! Sempre sonhei fazer um trabalho desse tipo. Vamos conseguir, já que você viu acontecendo no amanhã. Estou muito feliz com essa missão que o Plano da Luz nos entrega. Veremos como conseguir os meios. Quando o Universo conspira a favor, tudo é possível. Mas agora, procura dormir. Você precisa estar descansada. Amanhã conversamos mais e encontraremos algum caminho para viabilizar o projeto.
- O Mestre disse que você aceitaria. Estou tão feliz com essa possibilidade de ajudar! Vi nosso filho que está chegando como uma peça importante do trabalho. Depois de adulto, vai levar o projeto adiante. Imagina nós e nossos filhos num trabalho de tanto amor. É a maior alegria que posso ter. Precisamos de Marta, Lúcia, alguns colegas médicos...
- Está bem. Mas só depois que o bebê chegar. Agora não pode pensar nisso. Certo? Promete Ter paciência?
- Prometo. Vamos dormir.
Acordou tarde. Logo lembrou do “sonho”. O Portal do Tempo! Que maravilhosa experiência. Lembrou-se das caminhadas no bosque e como tudo mudou a partir dali. Sua vida deu uma virada desde que começou o contato com o Mestre e a lembrar do passado. Lembrar do velho sábio do sonho de criança, foi o primeiro passo. Depois o encontro com o Irmão que a levou a percorrer outros caminhos e a ajudou a trazer do passado os recursos para viver melhor o presente. Na verdade, ela atravessara o Portal do Tempo muitas vezes. E como isso mudou tudo! A Clara de hoje pode se dizer uma mulher tão feliz e realizada! Portal abençoado que se abriu para que ela se conhecesse, ou melhor, reconhecesse!
As imagens vistas no sonho passado, voltaram. A mais bonita e que mais a emocionou voltou à sua mente. Ela e o marido sentados na varanda de uma casa com um grande jardim e suas crianças brincando. As cenas estavam ainda bem claras e nítidas. Lembra da imagem de felicidade da família, em perfeita interação. Sentia-se muito feliz. Acariciou a barriga. Artur! Ela viu lá o seu menino, e ouviu o nome dele sendo chamado pela irmãzinha menor. Seu filho era um homenzinho e se chamava Artur, como o querido “Rei” de João Carlos. O Rei que agora é o Mestre Ascensionado El Morya e dirige a Chama Azul que representa o Poder da Vontade Divina ajudando a Terra. Artur. Assim seu marido querido podia homenagear seu Rei. Clara agora sabe que o padrão que se repetiu durante tantas encarnações foi rompido. Ela viu-se com João e os filhos. Não sofreria mais perdas, como no passado que acessou nas regressões. Graças a Deus. Respirou aliviada e feliz. Dentro de alguns anos teria uma família linda! A menina lourinha de olhos esverdeados. Maria! E mais dois filhos...estes dariam mais trabalho, mas seria uma maneira de amar mais. Como poderia agradecer tanta felicidade? Pensou com carinho em Mariazinha e no seu modo de falar. E nas lições de vida que lhe ensinou. Que menina amorosa! Mentalmente enviou-lhe uma mensagem de agradecimento.
Agora pensa nos seus pais. “Que Deus os abençoe, que o Senhor Buda da Compaixão e misericórdia os envolva no Seu Raio do Amor e perdão”. - pensou Clara. Talvez por isso, a mãe tenha vivido tão pouco. Apenas o tempo de dar-lhe a vida. Pobre mãe, felizmente resgatou parte do seu carma.
Lembrou do trabalho a realizar. A “casa das crianças”. Seria um Portal de Esperança que se abria para seres em idade de construir a sua personalidade. Lá receberiam amor e os recursos necessários para crescerem e tornar-se seres melhores. Queria logo começar. Sabia que podia contar com o marido para essa tarefa. E talvez os sogros. É, falaria com eles e Marta. São pessoas muito boas e gostam de participar de projetos que tornem o mundo melhor. Mas agora tinha que se cuidar e do filhinho que estava prestes a chegar. Logo Artur necessitaria de toda a atenção. Nos próximos meses se dedicaria a ele. No momento adequado buscaria os recursos para viabilizar a missão que os esperava.
Sentia-se excitada com a idéia de começar logo a realizar o trabalho que se viu realizando no amanhã. Tão logo pudesse recomeçar a trabalhar, já iniciaria os preparativos.
Mas nada a impedia de pensar em alguns detalhes, agora. Por que não?
Ficou até tarde na cama. Sentia o corpo estranho. Parecia estar mais sensível. Provavelmente devido aos acontecimentos durante o sono. A emoção de rever-se no passado e ver o futuro. Quanta aprendizagem. E quantos erros que agora poderia tentar corrigir.
Tem que começar logo. O mais depressa possível. Tanta coisa para fazer! Pelo menos sabia por onde começar.
Não atravessou o Portal do Tempo à toa.
Agora que estava chegando o momento, João Carlos ficava o máximo de tempo com ela. Era hora do almoço e ele já deveria estar chegando. Levantou-se devagar. Estava fraca, cansada. Tomou banho e prendeu os cabelos como quando era jovem. Vestiu um vestido bonito e confortável. Queria que ele a visse bonita. Não esperou muito.
João Carlos chegou com um buquê de flores do campo. Sabia que eram as suas preferidas. E o olhar apaixonado de sempre.
- Nossa, como está linda a mamãe mais bonita do Planeta! Como está a minha rainha? E o nosso príncipe? Ou princesa?
- Estamos bem. Só estranhamente cansada.
- Provavelmente andou fazendo artes durante o sono. Parece que temos muitas coisas para
conversar. Não quer me contar com detalhes?
- Agora não, estou tão cansada... Agüenta esperar?
- Claro, como quiser. Você está tão bonita! Parece estar em estado de graça.
- Nossa! Que cara de curiosidade. Vou falar o mais importante.
Clara contou sobre Maria e as crianças do jardim etéreo e sobre o portal do tempo. Mas não entrou em detalhes. Falou o que achou que devia falar. O mais importante, Artur, falaria depois. Não queria estragar a surpresa.
À tarde Clara ainda se sentia cansada. Havia convidado Marta e os sogros para jantar, mas estava arrependida. Sentia-se indisposta. As crianças estavam excitadas vendo o quarto do bebê e brincando com tudo que viam. Trouxeram presentes para o primo e desembrulhavam tudo, fazendo barulho.
- Está lindo, Clara. Vocês teve muito bom gosto. Simples, prático e bonito. Muito bonito.
- Eu e o seu irmão arrumamos tudo. Não está lindo?
- Muito. Mas estou te achando muito cansada. Está sentindo-se bem?
- Só cansaço. É natural, com uma barriga desse tamanho. Mas está tudo ótimo. Deve estar chegando a hora. A qualquer momento, vais ser tia!
- Nem vejo a hora. Estou adorando a idéia.
A família estava reunida em perfeita harmonia. Era como Clara e o João Carlos gostavam. Sempre que possível reuniam-se na casa de um ou outro.
Depois do jantar foram para a sala menor conversar ao som de uma música suave. Clara precisava conversar com Marta e aproveitou a oportunidade.
- Marta, estou querendo desenvolver uns projetos de trabalho bem interessantes. Depois que o bebê nascer, gostaria de poder conversar com você e quem sabe contar com sua ajuda.
- Claro. Do que se trata?
- É um sonho antigo. Mas para depois. Por enquanto, pensei em vender o apartamento em que morava antes do casamento. Lembra daquela sua amiga que estava com você quando foi me ajudar a trazer algumas coisas para cá?
- Já sei! Maria Cláudia. Ela adorou o seu apartamento.
- Isso mesmo. Encontrei com ela algum tempo atrás e ela me falou que estava procurando um para comprar. Procurei o telefone dela mas não encontrei. Você pode falar com ela?
Era o que Clara queria. Começar a agilizar o seu projeto.
- João Carlos! Estou falando com Marta que quero vender o apartamento.
- Se é o que quer, tudo bem. O apartamento é seu.
- Não gostava da idéia de vendê-lo sem qualquer motivo. Mas agora que temos um objetivo, é hora. Marta tem uma amiga que talvez se interesse em comprar.
- Ela adorou seu apartamento. E acho que não ainda comprou. Ele é muito bonito e o lugar é ótimo. Se não for ela, não falta quem queira. Deixa comigo, vendo-o em pouco tempo. Conheço pessoas que vão se interessar.
- Mas algum plano especial? Dizia que não ia vendê-lo...
Clara olhou o marido de modo enigmático e piscou um olho.
- Estamos pensando em fazer um grande investimento.
- Nossa! Temos aqui uma investidora. – respondeu o pai de João.
- E acredite, meu sogro, que é um investimento muito lucrativo. Sei que vai querer participar.
Todos riram com as palavras de Clara.
- Não tenho dúvida, que deve ser um grande projeto, para decidir se desfazer do apartamento que sua avó lhe deu, dizia que era para seus filhos.
- De algum modo será. Amor, conte a eles do que se trata.
João Carlos falou por alto sobre a idéia e todos se interessaram em colaborar.
- Minha filha, podíamos aproveitar uma parte da fazenda, é tanta terra... se dividirmos não faz falta nenhuma. O que acha Marta? Não é uma boa idéia?
- Papai, você é ótimo. Só tem boas idéias! É relativamente perto e as terras são bem adequadas ao que se propõe.
Marta foi até onde Clara estava sentada e deu-lhe um abraço.
- Estou muito contente. Queria fazer algo assim, mas não sabia por onde começar. Juntos podemos ajudar muita gente. E conheço pessoas que vão se interessar em colaborar.
O resto da noite foi para fazerem planos. Cada um tinha uma idéia melhor. Era o que Clara precisava. Apoio para fazer tudo tão bonito como viu no amanhã. Levantou-se da poltrona onde estava e se dirigiu até o marido. Abraçou-o e sem que os outros percebessem, sussurrou ao seu ouvido:
- Sabe que adoro você? Muito, muito?
Depois que todos saíram, Clara deu uma ajeitada nas coisas e foi para o quarto do bebê. O marido encontrou-a sentada na cadeira de balanço ao lado do berço.
- Está tão bonito!
- Você é muito caprichosa, querida. Está lindo. Acho que ele vai gostar.
- Vai, sim. E vai ser muito feliz! Estive pensando, amor. Queria Ter logo outro filho. O que acha?
- Logo? Que mulherzinha corajosa. Eu adoraria. Sabe que gosto de família grande. Por mim teremos tantos filhos quanto vierem. Você quer?
- Quero quatro filhos. Está bem para você?
- Quantos quiser. Se Deus nos der quatro, está ótimo.
- Então serão quatro. Está combinado. Certo?
- Você está tão segura...por acaso está prevendo o futuro?
- Quem sabe, atravessei o Portal do Tempo e vi o amanhã?
- Portal do Tempo?
- E porque não?
Clara levantou e rindo bonito, se encaminhou para quarto, segurando a mão do marido. O cansaço não a impediu de mostrar o quanto o amava.
Acordou de madrugada. Olhou o relógio e viu que eram três horas.
Quando se mexeu, percebeu que era chegada a hora. Levantou-se e foi até o quarto do filho arrumar as coisas que precisava levar.
Ligou para o colega que ia fazer o parto e para a pediatra que cuidaria do bebê. Depois tomou banho e acordou marido.
- Amor, chegou a hora. Vamos?
- Assim, de repente? Já é hora?
- Amor! De repente? Já esperamos nove meses.
- Claro. Estou nervoso. Não é melhor avisar a maternidade? Marta? Minha mãe...
- Já falei com o médico. Quando chegarmos lá, você avisa o pessoal. Certo?
João Carlos estava nervoso e emocionado.
Já no hospital, enquanto Clara era preparada, chamou a mãe e a irmã.
Sabia que elas gostariam de ser avisadas.
Logo depois a enfermeira o chamava. Clara estava pronta. Ele queria estar com a mulher nesse momento tão importante para os dois.
Clara sorriu quando ele segurou a sua mão. Estava tranquila e segura. Esperou ansiosa por esse momento e agora queria estar bem calma para ajudar o filhinho a nascer bem. Mostrava serenidade e felicidade.
Começou a fazer a respiração que aprendeu. E com os olhos fechados, visualizou uma luz de cor rosa a invadindo. Logo sua respiração estava num ritmo suave e tranquilo. A luz fluía por seu corpo e Clara começou a ver. Parecia estar na entrada de uma espécie de túnel como o conhecido túnel do tempo. E viu se aproximando, vindo de dentro, a menina Maria segurando um menino pela mão. Mas era aquele menino, que no jardim das crianças, sentou no seu colo! Quando chegaram perto, Mariazinha acenou para ela, sorrindo. Depois fixou o olhar nos olhos do menino e disse-lhe alguma coisa que Clara não ouviu. O menino, estendendo os bracinhos, se encaminhou para onde Clara estava.
Clara sentiu uma contração maior e abriu os olhos. Logo depois ouviu o choro do filho que nascia.
Agora suas lágrimas de emoção se misturavam às do marido que beijava seu rosto molhado.
Lygia, a pediatra sua amiga, colocou o pequeno Artur no seu peito.
Clara e João Carlos se olharam. Conheciam a felicidade maior.
O destino uniu uma vez mais, três vidas numa mesma missão.
Agora estavam no quarto de Artur. A família estava presente. Todos paparicando a mãe e o filho.
O pai de João Carlos não escondia a felicidade de ter um neto. E vibrou com o nome escolhido por Clara.
Tudo caminhava bem, conforme o esperado. Artur era um bebê faminto e mamava quanto queria. Bastava dar um gemido o logo a mamãe o pegava e colocava junto ao peito. Isto era a felicidade máxima para Clara. Pensava em Mariazinha e nas palavras que lhe disse: “Você vai dar mamá para o seu filhinho, não vai”?
- Fechando os olhos, enviou uma mensagem: “ Mariazinha, querida! Obrigada por ter cuidado do meu menino com tanto carinho. Fique tranqüila, que ele é uma criança muito amada”.
Sabia que Artur fazia parte do projeto que logo iria começar. Sentia que isso uniria ainda mais a família.
Precisava se preparar porque a missão que receberam, tinha aspectos difíceis. Ela tinha visto que viveria momentos de tristeza para dar conta desse projeto. Sabia que ia lidar com pessoas com histórias de vida muito tristes. Pessoas que vinham carregando grande sofrimento. Precisava grande disponibilidade de amor e dedicação para ajudar da melhor maneira. Mas isso também faz parte da caminhada. Sabia que teria ao seu lado o marido e pessoas queridas com quem podia contar na hora que necessitasse de maior ajuda. E o seu Mestre, que sempre atendia aos seus chamados.
A aprendizagem passa por alegrias e dificuldades. Isto é crescimento.
Os primeiros preparativos começaram. João Carlos passava parte do dia na fazendo supervisionando o trabalho. Estavam se preparando para iniciar a tarefa que lhes foi entregue.
A parte física estava praticamente pronta. Precisavam agora criar a estrutura de atendimento, a parte legal...Era muito trabalho.
A vida de Clara voltava pouco a pouco à rotina. Já podiam sair, visitar a família e os amigos mais queridos. E receber, coisa que lhes dava prazer. O filho acrescentava felicidade ao casal. Nunca foi visto como impedimento para nada. À noite, quando o marido chegava, encontrava Clara sempe bem disposta e amorosa. Depois do jantar, como era hábito, sentavam na pequena sala e ouviam boas músicas como a clássica ou New Age, com o filho deitado ao lado do sofá. Queriam que ele se acostumasse e educasse os ouvidos para boa música. Ele ficava calmo, parecia gostar.
Quando era necessário, discutiam alguma questão do projeto e procuravam o melhor modo de solucionar os problemas que surgiam.
A meditação era sagrada. Não acontecia mais na hora certa, como antes. Agora dependiam dos horários do filho. Quando ele estava calmo ou dormindo, sentavam para meditar e se reconectar com os Mestres. Tinham tanto para agradecer... e precisavam continuar envolvendo a Terra nos raios da Luz.
Naquela noite, eles estavam sentindo uma presença na sala. Estavam em estado de concentração e logo João, que agora tinha a visão astral bem desenvolvida, viu o Mestre ao seu lado. Clara sentia a energia que Ele irradiava. Estavam em perfeita conexão. Receberam algumas instruções que iria facilitar a tarefa que iam desempenhar. Depois de abençoar o casal, o Amigo de Esfera Superior, se afastou. A energia que ficou na casa era do mais puro Amor.
No final da meditação, eles se olharam e sorriram.
- João Carlos, ainda custo a acreditar que isto pode acontecer comigo. Cada vez que sinto a presença Dele, me pergunto se mereço tanta felicidade.
- Querida, ninguém merece mais que você! Tem um coração tão puro! Seus pensamentos são de amor a próximo. Serve com tanta dedicação ao seu Mestre.
- Não canso de agradecer tanta felicidade.
Antes de dormir, ainda um último pensamento ao Pai:
“Senhor, faça de mim, segundo a vossa vontade”.
Lembra do Irmão, o seu Mestre e sorri enquanto diz:
- Ajude Senhor, esta sua discípula a ser um Instrumento do Amor. Quase dormindo ainda ouviu a resposta do seu Mestre, no coração:
“Quando o discípulo está pronto, o Mestre aparece”.
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