XII “Amplie os horizontes de entendimento e da
compreensão
para conhecer o verdadeiro sentido da existência
humana.
A sabedoria não é adquirida, mas é fruto
de um trabalho
de aprimoramento e conscientização”.
Ira, Ibrahim Jacob
-
Clara, esta é Marta. Minha irmã
querida!
Irmã! Ao ouvir as palavras de João, Clara sorriu . Aproximou-se
para abraçar Marta.
-
É um prazer. Como está? Fez boa viagem?
Logo duas meninas com lindos
cabelos louros entraram pela porta a dentro correndo para João Carlos e se
agarrando a ele
-
Ei, calma, queridas!
Abaixou-se para beijar as meninas e Clara pode ver o brilho no seu
olhar.
-
Não vão cumprimentar a visita?
As meninas se aproximaram dela e a beijaram. Olharam Clara de cima a
baixo, com aqueles olhinhos de crianças curiosas e jogaram a primeira pergunta.
-
É sua namorada, tio?
Clara sentiu que seu rosto ficara vermelho e sorriu sem graça.
-
Não querida, é uma amiga do tio.
Depois de acalmar as crianças e pedir que fossem dormir, Marta
finalmente pode sentar-se com eles para
conversar.
- Vim mais cedo porque não agüentava mais a saudade das meninas e de Francisco. Viajar
é muito bom, mas na companhia de quem amamos.
Clara ouvia a irmã de João
Carlos com atenção. Era simpática. Parecia ser uma pessoa franca,
verdadeira.... e muito simples. Podia perceber que era muito inteligente e bem
informada pela maneira com que se
expressava.
- Clara, antes da minha viagem,
João me falou de você. Conheço
Lúcia, a sua amiga que a apresentou a meu irmão. Fui eu que a encaminhei até o
nosso grupo de estudos. João me consultou a respeito da
possibilidade de você participar dos
nossos estudos. E então, continua interessada?
-
Se for possível, gostaria.
- por que não? Se quer mesmo! Sei que tem alguns conhecimentos e tem
vivenciado algumas experiências.... místicas, se me permite falar assim.
- Marta, depois que comentei com você
sobre Clara, ele progrediu muito. Tem lido
bastante e nos últimos meses vem
caminhando a passos largos. Creio que
pode enriquecer de muitas maneiras, o nosso grupo. Há algum tempo não a via e
hoje fiquei surpreso com o progresso que
tem feito, na busca pelo conhecimento.
Clara
estava muito feliz vendo que João estava valorizando seu avanço. Sentia que Marta a olhava com carinho. Olhou
para a escultura que estava no chão da sala,
logo à entrada. Ficou impressionada com a perfeição do trabalho em
madeira. Com certeza, era obra de um grande artista.
Marta
acompanhou seu olhar com um sorriso bonito. Seu olhar, como o do
irmão era franco, direto... o que a
tornava ainda mais bonita.
-
É São Francisco de Assis. Trouxe de uma cidade do interior de São
Paulo, é de um artista ainda desconhecido, mas muito bom. Gostei tanto que
resolvi comprá-la para Francisco, meu marido. Ele tem um carinho todo especial
por esse Ser que nos deixou um exemplo tão belo
de amor e de humildade.
Ficaram
em silêncio olhando a escultura. Depois Marta continuou:
- Na verdade, não tenho imagens em casa. Não precisamos disso para
lembrar ou reverenciar os Seres de Luz. Eles estão o tempo todo aqui conosco,
tenha certeza. Em nossos corações e nas nossas mentes. Nossos Mestres e nossos
Guias.... Toda a Grande Fraternidade Branca.
- Li muito pouco sobre a
Fraternidade Branca...pode me falar alguma coisa?
- A Grande Fraternidade Branca é
uma grande Hierarquia da qual fazem parte, Seres que já viveram no
Planeta Terra, em corpos físicos como nós. A experiência terrena lhes deu
oportunidade de aprender sobre o Amor e
as Leis Divinas. Assim, tornaram-se
Mestres Ascensionados e hoje servem a humanidade em Esferas
Superiores onde tudo é Beleza, Amor e
Perfeição. O Mestre Jesus é o mais conhecido entre nós, mas há Outros de igual
elevação.
Clara prestava atenção a cada palavra que Marta pronunciava. Que mundo
era esse que estava percorrendo? E essas pessoas que estavam atravessando o seu caminho? Seria por
coincidência que conheceu João Carlos e
agora Marta? Qual seria o papel deles na
sua vida? Devia-lhes tanto! Estava aprendendo
tanto com eles!
- Clara não pense que alguém pode ensinar-lhe qualquer coisa. Se você
não estiver pronta para aprender, ninguém vai ensinar-lhe nada. Pelo contrário,
quando você se predispõe a aprender, acontece alguma
coisa que a direciona para o conhecimento.
E você alcançou o estágio da aprendizagem. Não pense que eu, Lúcia, João
Carlos ou quem quer que seja estamos dando-lhe
algo. Não. Você está fazendo a sua colheita. Apenas isso. Cada um colhe
o que semeia. E você, minha querida, é uma Mestra nata. Tudo que pensa estar aprendendo, na verdade,
há séculos já sabia. Está lembrando, isso sim!
Clara não sabia o que falar.
Isto que ouvia não fazia sentido. E como Marta podia ter captado o seu
pensamento? Essa mulher devia ser uma bruxa. Ou vidente? Mas era tão gentil com ela. Estava ensinando
tanta coisa a ela.
João Carlos olhava as duas.
Todo o tempo ficara em silêncio. Parecia querer deixar que Marta conhecesse
melhor a sua amiga.
Marta fixou os olhos nos de
Clara e continuou com uma entonação estranha:
- Querida! “Quando o discípulo está pronto, o Mestre aparece!”
- Foi o que João Carlos me disse. Mas, sinceramente, não penso que é o
meu caso.
- Isto é ótimo. É bom quando nos julgamos pequenos para grandes coisas.
Torna-nos humildes. Dessa maneira o contato com as Esferas Superiores é mais
fácil, sem maiores ruídos. Muitas pessoas se envaidecem de um poder que não
têm. O Poder dos Mestres e dos Guias que julgam ser seu... Mas chega de conversa... Vamos jantar? Francisco
vai chegar tarde. Está numa reunião
jantar de negócios. Vai jantar
por lá mesmo. Espero que chegue a tempo dê vê-los.
Bem que eles tentaram recusar o
jantar. Mas foi em vão.
A conversa foi ótima. Marta falou sobre a viagem, os curso, as técnicas
aprendidas...
Quando o jantar terminou, Clara
sentia-se como se fizesse parte da família. Marta era uma pessoa boa, generosa
e a recebia com muito carinho. Estava sentindo-se em casa. Os irmãos demonstravam ser muito unidos,
ter muita afinidade. Era bom estar ali com eles.
Quando voltaram para a sala de
visitas, João Carlos se dirigiu para a irmã.
-
O presente que lhe encomendei é para Clara.
-
Sim? Então esperem um pouco, vou buscar.
-
Como assim? Que presente? João.....
Clara olhava o amigo sem
entender. Que história de presente é essa?
Estava encabulada, não eram tão íntimos para que lhe desse presentes.
-
Aqui está, meu irmão!.
- Ótimo. Clara, espero que
goste! Na minha opinião é o mais bonito
de todos.
-
Estou sem graça! Nem sei o que dizer...
-
Não diga nada e abra o embrulho! – respondeu Marta.
Abriu o embrulho ainda sem
graça. Ficou parada olhando o amigo, sem saber o que dizer.
- Pode abrir a caixa. Olhe!
Era um baralho de Tarô. Lindo.
Bem colorido e dourado no fundo.
- Igual aquele que comprei em Londres. Lembra? Pedi a Marta que
trouxesse este para você. Queria muito
que tivesse um. Achei que gostaria.
-
Puxa, João! Não sei o que dizer. É lindo!
-
Não diga nada. Apenas aceite.
Um Tarô! Clara estava querendo comprar um desde que o amigo lhe contara
a experiência que tivera em Londres. Mas o que faria com ele? Precisaria antes
aprender, fazer um curso. Mas e tempo?
Estava estudando outros assuntos. Gostava de fazer cada coisa de uma
vez, senão podia se atrapalhar. E agora, ganha do amigo um tão bonito! Ia
estudar Tarô!.
Aproximou-se de João Carlos e
beijou seu rosto.
- Obrigada! Você é um amor! Só
não sei como posso fazer para aprender a usar o Tarô? Você conhecem algum lugar
legal.... Um curso?
-
Conheço um ótimo! – falou João Carlos rindo.
-
Marta é uma especialista em Tarô. Não é mesmo, Marta?
- Sei alguma coisa, só isso! Mas se estiver interessada, vou iniciar
um curso na próxima semana. Não sei os
seus horários....é de manhã.
-
De manhã? Faço consultório todas
as manhãs... que pena!
- Vamos pensar algum jeito.... Não vai deixar de conhecer o Tarô. Olha, vou copiar a apostila do curso.. Está muito
boa e resume vários livros. E qualquer
dúvida você me liga. Você não está pretendendo
entrar para o grupo? Estamos estudando os Arcanos. Se ler a apostila,
vai ficar fácil entender e dar
continuidade Tendo algum conhecimento a
respeito do assunto fica fácil
acompanhar os estudos. Certo?
-
Puxa....Nem sei como agradecer. Vocês são uns amores...
- Nada disso! Somos seus
amigos. Veja-nos como amigos, alguém que
conhece há muitos, muitos anos.
Digamos..., como uma amizade que
vem de longe. Que acha? E por favor, não
repita que não quer incomodar. Certo?
Dizendo isso, Marta pegou as cartas e separou algumas.
- Primeiramente, vamos estudar apenas estas vinte e duas. São os
Arcanos Maiores. As outras são os Arcanos Menores e vamos deixá-las à parte,
porque são assunto de outro curso. Se
quiser já pode deixar assim separadas.
- Como você faz para ver alguma coisa? Saber o que as cartas dizem?
- Vou mostrar. Vamos ver...Olhe só como é interessante! Embaralhe estas
vinte e duas e depois de embaralhadas, tire três sem olhar. Assim...
Clara fez como Marta ensinou. Embaralhou várias vezes as cartas e depois, separou três que entregou a Marta.
-
Que interessante...... A Papisa, a Torre e a Imperatriz.
-
O que isso significa? E bom ou ruim?
Os dois riram da cara de
ansiedade de Clara. Marta a acalmou.
- Querida! Nenhuma carta é ruim. Todas são boas. Não há um Arcano ruim
porque todos falam da evolução da humanidade. Mostram o caminho que o Homem
percorre na sua busca.
-
Mas o que significam esses
Arcanos?
-
Bem.... podemos dar vários significados. Depende da abordagem.
Eu particularmente, leio o Tarô, voltada para a
Espiritualidade. Neste caso, poderia dizer que você está passando por um
momento de transição. É tempo de
estudar, ou melhor, recuperar a
sabedoria interna e torná-la consciente. É bem
isso que está fazendo, se isolar do externo, voltar-se para o seu
interior para encontrar a sacerdotisa que está no seu inconsciente. Resgate do
saber, eu diria!
- Mostra grande intuição, saber oculto, conhecimento do sagrado e
grande disponibilidade para servir. João Carlos, você não quer ir ver as
crianças?
-
Não! Por favor, pode ficar. João
é meu amigo.
-
É melhor ficarem sozinhas. Vai ficar mais à vontade.
Enquanto falava, João já se levantava da poltrona.
- João, por favor. Fique!
Marta continuou a falar enquanto
o irmão sentava-se agora ao lado de Clara.
- Seria o caso de você se perguntar se
basta servir ao outro, esquecendo-se de si mesma. Talvez você
precise dar atenção às próprias
necessidades. Conhecer suas emoções, olhá-las de frente.
-
Esta outra carta, a Torre, representa a
queda de falsos valores ou mesmo de valores
ultrapassados. A necessidade de
deixar cair as máscaras e a postura que vem usando como forma de defender-se
diante dos medos e da vida. Deixar ir
tudo que não lhe serve mais. Abrir-se a novos valores, e tornar-se
disponível para novas estruturas e possibilidades, enfim abrir a porta ao novo, deixando que as coisas aconteçam...Ser você
mesma, sem medo, eu diria. Acreditar em
seu poder pessoal!
-
Finalmente esta, a Imperatriz, diz que você pode tudo. Que estamos diante de uma mulher poderosa. Dona de grande
inteligência e sensibilidade. Pronta
para a Espiritualidade, para a transcendência, para as questões da metafísica,
como eu já havia visto. A Imperatriz mostra que você é uma mulher romântica,
mas teme abrir mão da sua independência Necessita de ter poder de decisão. Se
quisesse ir além, poderia dizer que logo, logo sua vida vai mudar trezentos e
sessenta graus. Você vai viver experiências novas, abrir-se para uma nova estrutura.. E sem qualquer perda do seu
poder. Ao contrário, uma vida rica de alegria, realização e infinitamente prazerosa. O novo chegando! Vai ser muito feliz. Pode
crer!
Ficaram
calados. Marta juntou as cartas e depois
de colocá-las na caixinha, entregou o baralho a Clara.
-
É isso, minha amiga!
Clara ficou calada olhando ora para Marta, ora para João, ora para a caixa na mão. Estava impressionada com o
que ouvira. Não pode evitar as lágrimas que teimavam em correr pelo seu rosto.
Durante alguns minutos ficou assim em silêncio enquanto os irmãos a olhavam.
Marta Levantou da poltrona e pegou
uma caixinha de lenços que entregou a Clara.
-
Desculpem....não deu para segurar. Fiquei tão emocionada!
- É assim mesmo, eu também
fiquei emocionado quando Marta leu o Tarô para mim. Lembra, Marta?
- Claro. Se eu mesma fico sensibilizada quando leio, imagino quem ouve.
O Tarô e sem dúvida um belo instrumento de auto-conhecimento.
- Meus amigos, não sei o que dizer. Sei que estou me repetindo, mas é
verdade.
Levantou-se e beijou Marta e João Carlos.
-
Obrigada! Muito obrigada!
- Ei! não vai voltar a
chorar! - João abraçou Clara que
estava visivelmente emocionada.
- Vou pegar a apostila para lhe emprestar. Assim já pode começar a leu
alguma coisa de Tarô.
Marta deixou a sala enquanto Clara enxugava os olhos marejados. Estava
ao mesmo tempo surpresa e assustada com o que Marta lera no Tarô. O que
significaria tudo que Marta havia dito? Precisava ficar sozinha para
recapitular o que ouvira. Suas idéias estavam confusas.
-
João, me ajuda a entender o que sua irmã disse, por favor....
- Tenha calma. Imagino o que está acontecendo na sua cabecinha. Mas é
assim mesmo. A princípio ficamos confusos quando alguém como Marta lê o Tarô.
Ela é muito séria e estudiosa e dificilmente se engana quando faz previsões. E
no seu caso nem foram previsões. Ela leu a sua vida, o seu momento. E mostrou o
que vem por aí. Prepare-se. Se Marta fala, é só esperar. Porque sua vida vai mudar. E para melhor. Fico
feliz por você.
- Ela fala com tamanha segurança, que impressiona.
Marta é altamente espiritualizada e tem um grande Mestre como
guia. Ele a orienta também na leitura do
Tarô ou da Astrologia. É uma pessoa incrível, essa minha irmã!
-
Você gosta muito dela!
- Sim, Muito! É digna de
admiração pelo que faz, o modo de educar as meninas, o relacionamento com o
marido...E a maneira que encontra para ajudar alguém que precisa. É muito boa. E como
profissional.... Conduz uma regressão a
vivências passadas com muita competência, com extremo cuidado...enfim, a
respeito muito.
-
Pensei que Marta era sua esposa....
João Carlos deu uma sonora gargalhada ao ouvir Clara.
-
Menina, de onde tirou essa idéia?
- Desculpe, mas não pude deixar de ouvir você ao telefone. Pensei que
estava falando com uma mulher.. ..uma
esposa, quando disse que estava com saudades.
-
Pensei ter-lhe dito que não sou
casado.....
-
Disse, mas...
-
Não acreditou. Certo?
A chegada de Marta salvou Clara
da situação delicada. Como podia dizer que não, não havia acreditado no que ele
disse?
- Veja, esta é a apostila. Vai ver como é fácil estudar o Tarô. Dentro de algumas
semanas estará lendo as cartas com segurança. E este aqui, é um livro
sobre A Grande Fraternidade Branca. Não
precisa devolver. Tenho outro.
Quando se despediram de Marta já passava de meia noite.
-
Que noite agradável, Nem sei como agradecer, João Carlos.
- Até quando vai ficar me agradecendo? Quer parar com isso? Eu é
que deveria agradecer a sua companhia.
Mas, diga! O que pensa fazer com as informações que o Tarô lhe deu?
- Preciso pensar, colocar as idéias no lugar, está tudo misturado. Mas
o que tenho de certo, é que vou procurar merecer as palavras que ouvi. Mesmo
sabendo que tenho um longo caminho a percorrer. Haja tempo para fazer a minha
busca. Mas vou prosseguir no caminho.
- Marta se ofereceu para tirar qualquer dúvida. Quem sabe a oferta
dela, você aceita?
Clara percebeu um tom de crítica
na voz dele. Felizmente já Chegavam ao
prédio onde ela mora. Ela sorriu de um jeito carinhoso enquanto beijava o rosto
do amigo.
-
Não vou agradecer...... Boa noite!
João Carlos segurou as suas mãos e ficou assim um tempo apenas olhando.
Parecia querer dizer alguma coisa...
-
Boa noite, Clara. Durma bem.
Clara estava excitada, não ia conseguir dormir. Vestiu o pijama e foi sentar-se no sofá da sala. Colocou um CD de
Kitaro e tentou por os pensamentos em ordem. A música suave a acalmou e logo se sentiu
mais tranquila. O corpo e a mente começaram a relaxar.
- Meu Deus...o que é isto que
estou sentindo? O que está me
acontecendo? As palavras de Marta....eu,
uma sacerdotisa, alguém que conhece o mundo do ocultismo....que sabe
coisas....Meu Deus! E essas mudanças, novas estruturas, quebra de
padrões...mudanças....
Pegou o livro que Marta lhe emprestara. Abriu numa página qualquer e
começou a ler:
“Muitos caminhos da Verdade conduzem às Ascensionadas Legiões de Luzes
e muitas pessoas aspiram a servi-las e
ajudar a humanidade;.....
......No Plano divino – No Reino Celestial como
sobre a Terra – tudo está dividido em seções de sete ou em Sete Raios. A esfera
desses raios e seus Diretores são:
O 1o- raio é o azul.
Representa a Vontade de Deus, Fé, Proteção, Força e Poder. É dirigido pelo Bem Amado Mestre El Morya e
pelo Arcanjo Miguel.
O 2o-
raio é o amarelo dourado e representa a Sabedoria Divina, a Iluminação. Seu
Diretor é o Bem Amado Mestre Confúcio.
Antes dele exerceram essa função os Bem Amados Mestre Kuthumi e Mestre
Lanto. O Arcanjo é Jofiel.
O 3o-
raio é o rosa e representa o Amor Divino e a Fraternidade. É dirigido pela
Mestra Ascensionada Rowena e pelo Arcanjo Samuel.
O 4o-
raio é o branco da Pureza e da Ascensão. Seu Diretor é o Bem Amado Mestre
Serapis Bey, ajudado pelo Arcanjo Gabriel.
O 5o-
raio é o verde representando a cura,
dirigido pelo Bem Amado Mestre Hilarion, e a Verdade dirigido pela Amada Mestra
Palas Atenas. O Arcanjo do raio verde é
Raphael. Ajudado pela amada Mãe Maria.
O 6o-
raio é o vermelho rubi representa a paz e o Amor Divino. É dirigido pela Bem
Amada Mestra Nada, que recebeu essa função do antigo Diretor do raio Rubi, o Amado Mestre Jesus.
O 7o- raio é o
violeta e representa o Poder da Transmutação e da Transformação. O Raio que
promove a Libertação do Homem é dirigido pelo Amado Saint Germain e pelo
Arcanjo Ezequiel.
Clara fechou o livro. Estava cansada e sonolenta. Dirigiu-se para o
quarto pensando nos acontecimentos do dia. O encontro com João Carlos, Marta, o
Tarô, os Raios e os Mestres......
Depois da oração e do gesto que a coloca em sintonia com o Irmão,
acomodou-se para dormir.
continua...
MCCA
Nenhum comentário:
Postar um comentário